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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O meu conceito de um pedal Gastronomico !


Domingo tem simulado de triathlon, 2km natação + 60km bike + 14km corrida.
Mamãe !!!!!!!

Abraço a todos, e bom final de semana.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O ROLO - Episódio UM


Oi gente,

Ando meio sumido do blog, fim de ano de correria e anda faltando tempo para fazer as postagens.
Estou devendo a última parte do relato da Travessia dos Andes, justamente a descida dos Caraloles Chilenos.
Ultimamente estou com uma falta de inspiração para escrever. Como foi um trecho muito legal da viagem , estou esperando a inspiração voltar, para escrever algo descente para vocês.

Continuo treinando “quase” todo dia.
O “quase” entre aspas porque andei meio malandrão no último final de semana.
Como choveu no sábado e domingo, aproveitei para ficar sem fazer nada.
Acabei descobrindo que ficar sem fazer nada, cansa mais do que fazer alguma coisa. Já no domingo a noite comecei a sentir a neura que estava ficando destreinado.
Acho que estou ficando neurótico.

A novidade é que comprei um rolo. Agora não posso mais usar a desculpa da chuva para não pedalar a noite.
Usei o danadinho pela primeira vez na semana passada, e por muito pouco não derreti completamente. O suador foi fora do normal. Prá agüentar o tranco só com um ventilador na frente e muita água.

Logo no outro dia, resolvi novamente encarar o bichinho, desta vez mais preparado, isolei o chão com uns panos, coloquei o ventilador na frente e mandei brasa. Sete minutos depois de começar um barulho chato denuncia algum problema, e estupefato, constato que o pneu furou.
Deve ser gozação. Furou o pneu no rolo.
Demonstrando um grande controle emocional, guardei tudo tranquilamente, sem destruir absolutamente nada, coloquei o tênis no pé e sai para correr.

Fiquei tão pouco contente, que resolvi trocar o pneu só no domingo. (Esse domingo que fiquei sem fazer nada.)
Trocar a câmera é uma arte para mim. Se eu não trocar em 5 minutos é provável que vai levar uma hora.
Já é previsível que me enrolei todo né?
A vontade era de transformar a roda em uma bola de ferro, enrolar no pneu nela, junto com a bendita câmera e jogar tudo pela janela.
Mas como sou uma pessoa muito controlada, ficou só na vontade mesmo.
Arrumei e ficou “meia boca”, com uma protuberância bem bonita no pneu, na altura da válvula. Deixei aquela bosta assim mesmo. Dane-se.

Ontem, muito focado nos treinos e contente depois de um dia de trabalho, fui fazer uma nova tentativa no rolo.
Empurra sofá na sala, estende pano no chão, posiciona o ventilador, TV, coloca a bike no rolo, troca de roupa, sapatilha, água. Um evento dentro da sala de um apartamento. -- “Hoje vai ser punk, vou pedalar uma hora e depois correr uns 5km na rua”.
Assim que começo a pedalar sinto o calombo no pneu, a bicicleta da um pulo a cada vez que passa pela válvula. Filha da #@***.
Num ato de desespero, resolvo fazer o treino de qualquer jeito.
- Não vou parar de forma alguma.
A bike mais parecia um touro mecânico. Heheheh, que exagero!
Após brevíssimos minutos, além do pula-pula, começa um barulho, “plec, plec, plec”.
Meu Deus...o pneu furou de novo.

A educação que recebi durante meus anos de formação impedem-me de relatar o meu sentimento na hora, portanto meus amigos, em respeito a vocês, vou poupá-los dos detalhes.

Mais uma vez a corrida salvou o dia, fiz 10 km na rua, leve observando a paisagem pré-natal de Blumenau. Pela manhã já havia feito a natação.

Tenho notado que cada vez mais gosto de correr. Continua sendo um baita sofrimento, mas depois de encaixar o ritmo a coisa fica boa.
Depois de uns 4 km eu sinto que meu corpo se acostuma com o esforço e parece que a gente fica num estado de entorpecimento físico.
Vai um pé depois do outro, vai indo e indo e indo. Parece que podemos correr prá sempre.
O legal da corrida é que exige muito pouco de indumentária preparatória. Você coloca o tênis, uma bermuda e uma camiseta e tá pronto.
Sinto que ando deixando a bike meio de lado, não sei se sofri uma overdose de bicicleta nos Andes, mas é fato que ultimamente estou sem muito saco prá sair de bike.
Até porque treinar a noite é bem chato.
Não arrisco sair de speed, e para fazer algo decente de montain bike, tem que armar um verdadeiro circo.

O fim de ano ta chegando, e no período de férias a prioridade vai ser a corrida, acho que vou levar a bike junto mais por desencargo de consciência, mas realmente não ando muito interessado em pedalar.
Já que estarei na praia, devo finalmente nadar no mar. Estou muito curioso para ver como me saio.
Este final de semana vai acontecer em Jurerê um triathlon de revezamento. Fiquei interessado em participar e meio que agitei a coisa para ir.
Porém ontem fui informado que os dois atletas que iam compor comigo uma equipe desistiram.
Pensando bem, ainda bem.
Analisando minha condição, na verdade eu nunca nadei no mar, e faria a estréia justamente em uma prova. Provavelmente seria um erro.

Bom, vamos seguir em frente que o fim do ano esta chegando. Até lá ainda tenho que entrar em forma!

Abraço.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Meia Maratona de Blumenau - Corrida Rustica



Um ano depois de minha primeira prova, estou novamente alinhado para a largada.
Minha estréia foi justamente nesta prova, lembro do nervosismo, do medo do que viria pela frente, da ansiedade da noite anterior. Tudo era novidade.

Naquela oportunidade tomei cuidado a semana toda, alimentação, sono, treinos.
Desta vez foi diferente, um resfriado me deixou fora de combate a semana toda, o último treino foi na segunda passada, e para completar inventei de ir na Festa da Cerveja no Sábado a noite, véspera da prova. Hummmm.

Bom agora é tarde demais para lamentar, vamos em frente:
Passado um ano, aqui estou eu de novo, só que dessa vez me sinto mais tranqüilo, mais preparado.
Neste período aprendi a usar mais a cabeça durante a prova, controlo melhor o ritmo e estou aprendendo a administrar mais a força e o fôlego.

Fui com a intenção de fazer um pace médio de 04:20, larguei tranqüilo, deixando a maior parte da galera disparar, sabia que mantendo o ritmo, logo a frente alcançaria boa parte da turma.
Fui tranqüilo na companhia do mestre Paulinho, que seguia a meu lado de bike, fornecendo hidratação e orientando meu ritmo.
Esse acompanhamento me ajudou bastante, mantive a motivação durante a prova toda.
No retorno, aos 3,65km, diminui um pouco o ritmo, e tive um pouco de dificuldade para encaixar novamente. Mas foi tudo bem.
Na subida do Banco Safra ao Shopping, diminui um pouco a passada, mas continuei dentro do estabelecido.
Durante todo esse trecho não fui alcançado por ninguém, mas faltando uns 2km eu ouvia passadas atrás, em aproximação.
Em vez de aumentar o ritmo resolvi manter o plano. Na altura do Supermercado Angeloni fui ultrapassado por dois atletas um abriu uns 4 metros e fiquei no calcanhar do outro.

Dessa vez não podia perder no sprint, fizemos o último km nesse passo e faltando uns 120 metros coloquei todo o carvão na caldeira e disparei, o primeiro esboçou um ataque mas logo ficou, o que estava mais a frente também saiu em sprint, consegui passar por ele faltando uns 2 metros para a chegada, foi muito legal, depois tomei o cuidado de cumprimentar o cara.

Interessante o corpo humano, não sei de onde saiu a força para aquele sprint, pois eu já estava bem cansado.
O interessante de escrever um dia depois da prova, é que a gente começa a esquecer de uns detalhes, normalmente o sofrimento, mas puxando pela memória, lembro que quase desmaiei após cruzar a linha de chegada, a vista escureceu totalmente, o coração estava a milhão.
Mas depois é muito gratificante. Ainda bem que descobri o mundo da corrida.

Fiquei lá na dispersão tomando um isotônico e juntando forças para levantar da cadeira. Enquanto curtia a alta dose de endorfina que corria pelas minhas veias, fiquei observando cada um que chegava, cada um com sua história para contar. Todos com um baita sorriso no rosto.
Gosto muito desse ambiente de corrida, as pessoas são muito abertas a conversas, é muito fácil fazer novas amizades, todos tem algo em comum.

Terminei a prova com o tempo de 31:23, pace de 04:18, alcançando a 6ª. colocação na categoria (23 Atletas) e ficando em 36º. No geral, entre 166 atletas.

Agradeço a minha excelentíssima esposa Juliana, que me acompanhou durante a prova, fotografando e dando aquela força especial, ao Paulinho da Sprint que foi fundamental durante a prova e a todos os amigos que torcem por essa criatura, que insiste em correr, mesmo não tendo a genética para esse fim.

Abraço
(Ainda vem por ai o final do relato da travessia dos Andes).

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Travessia dos Andes (3a. Parte)


(Eu e o De Paula,

Quarta Feira, pulo da cama às 07:00, uma hora depois o apoio está nos “recolhendo”, nosso destino: Monte Aconcágua, com seus impressionantes 6.962 metros.
Neste dia fomos acompanhados pelo Mauricio, experiente guia de alta montanha, com inúmeras escaladas ao cume da montanha.
Ficamos sabendo que dois dias antes um guia local morreu na montanha em um acidente. O local é inóspito e não permite aventuras.
No nosso caso, nada a se preocupar, pois tratava-se apenas de um passeio pela base da montanha, chegaríamos ao máximo a 3.400 metros.


(Inicio da Caminhada)

O percurso começa com uma longa estrada de concreto, que depois transforma-se num caminho pedregoso e empoeirado.
Caminhamos em um vale entre altas montanhas escarpadas, muito vento e um frio cortante, ali tudo é super-dimensionado, é muito fácil enganar-se com as distâncias, pois tudo é muito, muito grande.
Desde o inicio da caminhada podemos ver o Aconcágua, às vezes tem-se a impressão de estar observando uma pintura, uma tela, tal a beleza e a profusão de cores.
Tivemos a sorte de observar uma avalanche na parte alta da montanha, estávamos a quilômetros de distância, mas foi bem nítido.
A parede de gelo que despencou, que do nosso ponto de vista parecia ter apenas alguns metros, conforme o guia, possui na verdade mais de 300 metros de altura.


(Avalanche)

Caminhamos uns 8km, e paramos para reagrupar, fazer um lanche, o pessoal mostrava sinais de cansaço.
Durante o lanche vários passarinhos se aproximaram e vinham comer migalhas de pão em nossas mãos.

Caminhamos mais um pouco e o guia decidiu parar a voltar, eu o De Paula e o Edson gostaríamos de continuar, mas sem a companhia do guia, nada feito.

Então o De Paula deu a idéia de subirmos uma encosta próxima, enquanto a turma ficava descansando. O objetivo era só subir, queríamos chegar a 3.400 metros.



O guia rindo, disse para seguirmos em frente. Pelas minhas contas seria moleza, rápido. Como as distâncias enganam. Levei uns 20 minutos para subir, faltou ar o tempo todo. A cada 10 passos tinha que parar um minuto para respirar, o solo é composto de pedras soltas e uns arbustos espinhentos, tinha que tomar muito cuidado para não torcer o tornozelo.
Finalmente chegamos na parte vertical, 3.352 metros, o ponto de maior altitude que alcançamos.
Muito vento, frio, fotos, ficamos um tempo sentados lá no alto, só observando a paisagem. Inesquecível.



Na volta para o carro é que pude compreender o guia, cansados, com o vento e o frio a volta foi bem cansativa. Por isso é um lugar tão perigoso. É fácil você se empolgar e continuar andando em frente, mas o preço será pago na volta.
Neste dia, tivemos o céu aberto, mas o lugar pode sofrer alterações climáticas drásticas em questão de minutos.
Quando chegamos ao carro, já estava todo mundo lá, meio que dormindo.
No hotel, despenquei na cama e fiquei desmaiado por pelo menos uma hora. Só depois fui tomar um banho, que foi um evento a parte.
Peladão embaixo do chuveiro, abro a água e ela vem gelada, ou melhor quase congelada.
Não acreditei, mas que bosta !!!! Acabou a água quente? Não é possível!
Duas alternativas: Me visto novamente e vou a recepção do hotel reclamar, e provavelmente teria que esperar um tempo para a água esquentar ou dava uma de lunático e tomava o banho gelado mesmo.
Dei uma de lunático.
Congelei, literalmente.
Depois do banho fui obrigado tomar dois chocolates quentes para me recuperar.
Acordei no outro dia meio “zureta”, depois de mais uma noite mal dormida e agora como novidade sintomas de gripe.
Hoje, faremos a fronteira com o Chile e desceremos os famosos Caracoles Chilenos.
Relato no próximo post.

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Não pensem que estou na moleza depois dessa viagem, já estou a todo vapor nos treinos, segue o que andei fazendo depois da volta:

13/11 – Sáb. – Corrida na areia – 13km – ritmo leve.
15/11 – Seg. – Corrida com subidas – 6km – ritmo leve/moderado.
17/11 – Qua – Natação 2.000 metros.

18/11 – Qui – Corrida (Circuito Bela Vista de Corridas), 5km – Fechei a prova com o tempo de 20:55, conseguindo um 4º. Lugar na categoria.

20/11 – Sáb – Corrida na rua – 21km – ritmo leve – tempo 02:03:05. Fiz esse treino com meu amigo Ricardo, iniciamos a corrida as 15:00, sob um sol muito quente.
Mesmo sendo um ritmo bem leve, comemoro esse treino, pois foi a primeira vez na minha vida que cobri essa distância.
Exatamente a um ano depois de começar a treinar corrida.

21/11 – Dom – Bike – 40 Km no Anel Viário Norte.
22/11 – Natação – 1.500 metros.

Abraço e bons treinos a todos.





Abraço.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Travessia dos Andes (2a. Parte)



Amanhece terça feira, mais um dia de frio e céu de azul intenso. Café rápido no hotel e saímos pedalando, destino: Ponde Del Inca, que fica a uma distância aproximada de 72 km.
A paisagem é composta de retas longas, algum sobe e desce, asfalto perfeito, pouco trânsito de veículos, pedalamos em um vale, entre montanhas de tirar o fôlego.
A estrada segue o leito do rio Mendoza, que nesta época do ano apresenta um nível bem baixo, mas observando as margens escarpadas dá prá ter uma idéia do volume de água que passa por ali durante o degelo.



Neste dia pedalei com todo mundo, por vezes no final do pelotão, por vezes à frente. Muitas vezes sozinho.
O lugar é impressionante.
É muito fácil se perder em pensamentos num lugar desses, parece um mundo surreal, só estando lá para entender o que digo, vi alguns com lágrimas nos olhos, é algo muito estranho, muito pessoal.
Acho que deve ser parecido com um encontro com Deus. O lugar é tão imenso e tão bonito que você torce para nunca chegar ao destino. Você não quer que aquilo acabe, foi o dia perfeito.



Dia perfeito para uns, mal dia para outros. O Adélcio que já não vinha se sentindo muito bem, pifou de vez neste pedal, for recolhido pelo apoio e precisou de atendimento médico. (Foi atendido num posto de Exército Argentino). Ficou um dia de molho e depois tudo bem com ele.



Paramos para almoçar na entrada do Parque Aconcagua, não foi bem um almoço apenas um reabastecimento de frutas, barrinhas, bolachas e isotônico.



Muitas fotos depois, continuamos a pedalar, porém logo notamos uma mudança no clima. Começou a ventar.
Meu conceito de “vento contra” mudou completamente depois desse dia. Para progredir pedalando tinha que se agarrar ao guidão.
O grupo se despedaçou imediatamente, eu o De Paula e o Edson, conseguimos ficar juntos e revezando, fazendo muita força conseguimos chegar ao destino. Foi sofrido.



Ponte Del Inca, é um pequeno povoado, se é que se pode chamar de povoado. Trata-se de lugarejo a quase 3.000 metros de altitude, com um hotel, uma base do Exército Argentino, umas barracas de nativos que vivem de vender suvenir e algumas poucas casas, que presumo pertencer aos militares.
Esse povoado serve como base de apoio para que vai escalar o Monte Aconcagua, pelo que imagino deve ser bem movimentado na temporada de escalada.
Descrever o hotel como pitoresco seria pouco. Como é a única opção no local, não mostram muita preocupação com os hospedes, na verdade não estão nem ai.
O serviço é terrível em todos os aspectos, as camas são horríveis, o banheiro caindo aos pedaços.
A comida meia boca, mas deu para o gasto.
Não sou chato neste aspecto, afinal de contas estávamos num lugar bem remoto, mas o mínimo que se espera de um hotel é uma cama e um chuveiro descente.

Bom, voltando ao pedal, assim que chegamos, fizemos uma mega sessão de fotos e ficamos aguardando os nossos companheiros que foram chegando um a um, até o último, que foi muito comemorado.
Apesar do vento forte, do frio, todos completaram o trajeto pedalando, cada um no seu tempo, dentro de suas possibilidades, lutando contra seu limite.
Cansados, alguns nitidamente emocionados, foi muito bonito de ver. Parabéns!



Estamos a 3.000 metros, ainda não ambientados, todo mundo indo para o hotel, pensando num banho quente e no almoço.
Eu, num delírio, invento que antes de almoçar ia correr.
Perguntei ao guia se faria algum mal correr naquela altitude sem estar ambientado, ao que ele respondeu que poderia sentir um desconforto, dores de cabeça, mas que isso me faria ambientar mais rapidamente.
Troquei a sapatinha pelo tênis e comecei a correr morro acima. Pensei em correr até poder avistar o Monte Aconcagua, que ficava a uns 3 km dali.
O vento castigava, a altitude também, segui com passadas curtas, respirando fundo e fui em frente, após uns 20 minutos avisto a montanha. Grandiosa, gigante, emocionante.
Fiquei rindo sozinho no meio da estrada, só eu. Demais!
Não dá prá descrever o que a gente sente numa hora dessas. Só vivendo.
Como uma criança, fiquei fazendo umas fotos de mim mesmo com a montanha ao fundo, cantando, rindo sozinho.
As pessoas nos poucos carros que passavam no local devem ter pensado que tratava-se de um doido acometido do mal da montanha.
No retorno, notei que estava vestindo apenas uma segunda pele e a camisa de ciclismo, fazia muito frio, mas eu estava tão empolgado que nem senti direito.



Corri 6,5 km, não senti nenhum desconforto, quando cheguei ao hotel o pessoal estava terminando o almoço, não sentia fome nenhuma. Tomei uma água e comi apenas um pãozinho.

Após o merecido banho, descansei um pouco.
A janta foi peito frango com algo que deveria ser batatas fritas, na verdade acho que era azeite com batatas. Óleo, óleo, óleo.


(Ponte Del Inca - Monumento Natural)


(Olha só que fim de mundo)

Para fechar o dia eu e o De Paula saímos para uma caminhada noturna nas cercanias do hotel.
Frio. Muito frio, vento. Eu queria ver a zênite, a gente se acostumou com o céu da cidade, onde sempre existe alguma iluminação perto que atrapalha a observação das estrelas.
Lá é a escuridão total. Não encontro palavras para descrever o céu estrelado que vimos.
Valeu a pena quase congelar.

De volta ao hotel, passo uma péssima noite.
O meu companheiro de quarto roncou como uma betoneira, como peguei frio demais, meu peito esta completamente congestionado, não respiro direito, meu nariz fica sangrando, o colchão da cama parece um quebra molas de cabeça prá baixo.
Perfeito.
Amanhã cedo faremos uma caminhada pelo Monte Aconcagua.
Dorme Marcelo...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

TRAVESSIA DOS ANDES (Parte 1)








Oi Galera, estou de volta. Vou fazer um relato de como foi a viagem, mas já vou adiantando que será muito difícil expressar em palavras o que pude vivenciar no local.

A história começou na quinta feira 28/10/10, saímos de Blumenau eu o De Paula e o Adélcio, fomos para Curitiba, onde pegaríamos o vôo as 06:30 do dia 29 rumo a Santiago.
Noite mal dormida, acordo as 04:15 e logo estamos no aeroporto.
Já de saída levo a mordida de R$ 235,00 de excesso de bagagem. É o preço para levar a bicicleta.

Não sei o porquê, mas nosso itinerário foi muito equivocado, fomos primeiro a Santiago, passamos horas no aeroporto para somente depois seguir para Mendoza, Argentina, onde começaria a aventura.
Já era inicio da noite quando chegamos a Mendoza, apenas deixamos as coisas no hotel e saímos para comer um belo bife de Chorizo.
Esta muito barato para nós brasileiros na Argentina. Chegou a nossa vez.
Voltamos para o hotel caminhando, interessante o sistema de captação de água da cidade, como chove muito pouco eles desenvolveram um sistema que aproveita a água do degelo, então entre as calçadas e a estrada existe uma vala aberta, que recolhe essa água em reservatórios, para os desavisados um perigo, tem que andar com atenção, sob risco que enfiar o pé no buraco.
Ao voltar para o hotel enfrentei a primeira encrenca.
Não consigo montar minha bike. A corrente literalmente deu um nó. Perco horas tentando arrumar, sem sucesso. Acabo indo dormir pelas 02:00 da manhã, inconformado.

As 06:00 acordo e tento desatar novamente, nada. Parece um cubo mágico, nó desgraçado. Parece que a corrente vai estourar a qualquer momento.
O problema só é resolvido quando nosso guia, que também é mecânico de bike chega e com a ajuda do Clarkson desata o maldito nó. Alivio.

Por volta das 08:00 saímos para nosso primeiro passeio de bike, na verdade um city tour por Mendoza, visitamos 2 vinícolas, onde degustamos os famosos vinhos da região, nosso almoço foi um evento a parte, um restaurante, ou melhor, uma espécie de adega, em meio a parreirais de uva, lugar simples, bucólico, mas muito charmoso, a mesa posta era coisa de cinema.
Frios, queijos, saladas de todos os tipos, realmente algo de encher os olhos e dar água no boca.
Depois de um almoço de rei, voltamos a pedalar, visitamos outra vinícola, mais vinho. Não deu outra, todo mundo meio baleado e acabamos voltando de ônibus para o hotel.

Não contente, inventei de correr, fiz 6 km pelas ruas de Mendoza, na verdade, corri o tempo todo em uma área que fica entre as rodovias que cortam a cidade, muitas árvores, um ou outro correndo por ali, muitos cachorros soltos.
Logo no inicio, senti uma tremenda dor de cabeça, que me acompanhou o treino todo.

Já nesse primeiro dia comecei a sentir o clima muito seco da região, tosse, peito congestionado.
Fui para cama as 23:30, no outro dia teríamos um longo de bike, primeiro dia de subidas fortes, destino Uspallata, uma vila nos Andes.

Dia 31/10/10 – Domingo

Fizemos um trecho de ônibus e começamos a pedalar por volta das 08:00, céu azul, montanhas moldurando a paisagem, um visual surreal.
Retas longas, piso de concreto, vegetação rasteira, clima árido, frio. Que lugar é esse?

Logo o grupo se dividiu em dois, fiquei com a turma da frente. Nossa grupo era formado por 10 pessoas, eu o mais novo, 38 anos, alguns visivelmente fora de forma, mas todos empenhados em fazer o trajeto.
Afinal de contas estávamos ali a passeio e não para competir. As vezes tinha que me lembrar disso...

Assim que a pavimentação acabou, começou a subir, 39 km de subidas.
Eu o De Paula e o Edson, desgarramos na frente, não subimos forte, mas mantínhamos um ritmo constante. O pessoal ficou muito para trás.
Pelo caminho cruzamos com uma Raposa dos Andes, vimos alguns Guanacos, e muitas, muitas pedras.
Paramos inúmeras vezes para fotografar a paisagem, inacreditável.
A estrada serpenteia a montanha, a cada parada podíamos ver nossos companheiros pedalando alguns “degraus” abaixo.

Depois de muito pedalar chegamos a um platô, no topo da montanha, ali eu já me sentia meio quebrado e o pedal foi no sofrimento mesmo, nariz e garganta super secos, minha água acabou, o piso era composto de pedras e areião, não rendia.
O altímetro marcava 3.000 metros. Nessa altitude já sentimos os efeitos da baixa oxigenação, quando pedalava num ritmo constante, não sentia nada, porém qualquer sprint ou pedalada mais forte era recompensada com uma falta de ar.
Era necessário uns minutos de recuperação, senão tonteia mesmo.

Depois de uma curva, vi uma pequena capela com uma cruz, era o cume.
A vista que se abria do outro lado era de alta montanha, cumes nevados, ao fundo o Monte Aconcagua com seus quase 7.000 metros. Me emocionei...

Cheguei a esse ponto suando muito. Mas ali exposto ao vento gelado comecei a congelar imediatamente. A sensação térmica era de zero grau. Fiz algumas fotos e fiquei acocorado ao lado da Capela, tentando em vão me proteger do vento. Não tinha para onde correr!

Ficamos preocupados, pois o carro de apoio devia estar a pelo menos uma hora da gente, recolhendo os atrasados, havia ainda a possibilidade de termos pego um caminho diferente do combinado, pois viemos muito na frente.
Que frio. Nunca senti tanto frio.

Após um 30 minutos, graças a Deus o apoio apareceu. Coloquei todas as roupas que tinha, e me enfiei dentro do ônibus.
Descemos um pouco até uma estação mineradora onde seria o almoço, um café quente acabou com a tremedeira. Almoço de pães, bolachas, queijos e frutas. Pela janela podia ver o vento forte açoitando a paisagem.
Meu nariz começa a sangrar. - Que lugar seco.

O De Paula tenta me convencer a pedalar até Uspallata, agora é só descida, quilômetros de descida. Porém eu simplesmente não consigo me imaginar pedalando naquele frio, naquele vento.
Faço essa ultima perna de ônibus com o pessoal, somente o De Paula desce de bike. Depois, prá variar me arrependi. Devia ter descido com ele. Morrer de frio eu não ia, e conforme descíamos a mudança na temperatura era nítida.

Uspallata não passa de um vilarejo, que fica a 1.850 metros de altitude. Na verdade a vila se parece com um oasis meio ao deserto, cercada de Álamos, sua principal atividade é a agricultura, irrigada com água de degelo das montanhas.

Ficamos em um pequeno hotel, chamado Los Condores. Não tem absolutamente nada para fazer ali. Depois de instalados, jantamos em um restaurante local, truta ao queijo roquefort, cervejas argentinas, uma delicia.

Nesta noite dividi o quarto com o Clarkson, o incrível homem que ronca. Parecia uma avalanche, um acidente de trem.
Isso para não falar na barulheira em frente ao hotel, parece que boa parte da população local passa a noite de domingo em claro, conversando e bebendo até a madrugada.
Passei boa parte da noite rolando na cama. Nada ameniza a roncadeira, tentei travesseiro, enchi o ouvido com papel, nada.

Quando amanheceu a primeira coisa que fiz foi encontrar tampões auriculares, não podia perder outra noite de sono.

Como acordei bem cedo, aproveitei para fazer um reconhecimento do local sozinho e em menos de meia hora já tinha pedalado por todo o vilarejo, o amanhecer é deslumbrante, seu azul, muito azul, vista para montanhas nevadas, frio.

Voltei para o café o hotel e com a turma saímos para um pedal rumo ao Cerro Sete Colores, um lugar meio as montanhas onde a paisagem fica multicolorida, subimos a 2.500 metros neste dia. Um falso plano, é fácil se enganar na região, só se dava conta de como subia quando olhávamos o altímetro, a volta foi muito legal, quilômetros de descida sem pedalar uma vez se quer.

Passeios pela vila, almoçamos ao ar livre, muito calor meio dia, um sol abrasador, extremos.
Amanhã pela manha sairemos rumo Ponte Del Inca.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pedalada pelos Andes


Oi gente,
Estou partindo hoje para uma pequena grande aventura. Juntamente com 9 amigos vou fazer a travessia da Cordilheira dos Andes, entre Mendoza (Argentina) e Santiago (Chile), com direito a uma visita ao Parque do Monte Aconcagua.

Aconteceu tudo muito repentinamente, eu recebi o convite para participar, nem pensei direito e topei. Nunca havia passado pela minha cabeça fazer uma viagem dessas.
Só agora que a ficha esta caindo.

Ontem o dia foi caótico, fazer embalagem para bicicleta, arrumar as malas, tudo muito corrido e meio complicado, pois não tenho referencia do que vou enfrentar pela frente.
Torço para ser frio. Já que vou até lá espero enfrentar um clima diferente do nosso. Quero novidade!

Se conseguir vou postando alguma coisa, senão na volta faço um relatório completo.

Bons treinos e até a volta!

Abraço.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bom Resultado em Pomerode !





Nem precisou o alarme do relógio tocar, antes das 05:30 eu já estava acordado, ansiedade!
Fui dormir muito tarde no sábado, fiquei rolando na cama por horas, preocupação, arrependimento.
Sábado não almocei direito, comi besteira, pastel, pizza, refrigerante, tudo diferente da minha dieta normal, isso na véspera de uma prova.
“Bom, agora é tarde para lamentações, vais pagar o preço”.

Sai de casa as 06:30 encontrei o Puma o Vieira o Ricardo e o Marcus, fomos pedalando até Pomerode, onde faríamos a Corrida Rústica de 5,8 km, paralelo a Meia Maratona da cidade.
Pedalamos por uns 35 km, ritmo confortável e chegamos com uns 30, 40 minutos de sobra. Guardamos as bikes, conversamos com os amigos da Sprint e nos alinhamos para a largada.

O clima esta agradável, com um belo sol, que no final castigou um pouco. Prá variar a largada foi muito forte, mas desta vez consegui executar tudo o que havia pré-estabelecido.
Controlei todos os impulsos que mandavam tentar acompanhar a turma da frente e fiquei para trás. Meu objetivo era um pace entre 04:10 e 04:15.
O primeiro km acabou fechando a 03:53, mas depois fiquei dentro do combinado. Terminei a prova com uma média de 04:08/km, 5º. Lugar na categoria (35-39, 25 atletas) e em 36º na geral (191 atletas).
O legal é que tentei alcançar dois atletas na chegada, fiquei marcando um deles durante os 3 últimos km, ele sempre mantinha uns 20 metros a minha frente, faltando um 80 metros acelerei tudo o que tinha alcancei o cara mas ele contra atacou faltando poucos metros a ficou 2 segundos na minha frente.
Depois fui saber que ele foi o 4º colocado na minha categoria e o outro cara que chegou 4 segunda na frente dele foi o terceiro.
Estou muito satisfeito com o resultado, mantive o ritmo, fui competitivo. Acho que estou no caminho certo.
Essa semana fez um ano que comecei a correr, iniciando de um verdadeiro zero. Onde os primeiros treinos não passaram de caminhadas e raros trotes. Evolui bastante, os treinos estão valendo a pena.

Depois da prova, curtimos a dispersão, muito bem organizada por sinal, isotônico, água, frutas, gelo, massagem, ótima organização. Parabéns Pomerode.
O Ricardo fez uma ótima estréia, alcançando um 9º lugar, o Vieira ficou em 4º, e o Puma em 2º. A turma tá forte!
Ficamos esperamos a premiação e vibramos muito com os atletas da Sprint que subiram ao pódio.

Outro fator que merece ser mencionado é o “clima” dessas provas de corrida, eu que venho do ciclismo ainda estranho a “vibe” que envolve as provas de corrida.
O ambiente é de total descontração, todo mundo de cara boa, sorrindo, de bem com a vida, nada haver com o clima hostil que muitas vezes sinto nas provas de ciclismo.
Ali todo mundo torce para todo mundo, isso é o legal.
A briga, no bom sentido, é mais consigo mesmo, é a luta para superar seu próprio limite.

Hoje, natação básica 1.500. Aprimorando a técnica. (Anda feia).

Abraço e bons treinos.

(Crédito das fotos para a Sabine da Sprint)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Relato da Semana

Novamente sexta feira, passei a semana toda sem postar. A vida anda corrida, porém continuo achando tempo para treinar todo dia.

A natação continua não encaixando direito e agora com o tempo esquentando apareceu um monte de gente na piscina.
Nos últimos treinos tive que dividir a raia e como já não sou aquela maravilha nadando, sinto que estou ficando pior ainda.

No último domingo, fiz um ótimo treino de bike, fechando 100km rodados com uma média de 30km/h, isso no anel viário norte, onde tenho enfrentar alguns semáforos.
Após uns 15 km de giro, juntei como Cláudio Koch e fizemos uns 35 km em um ritmo muito forte, fazia tempo que as pernas não queimavam tanto.
Por volta dos 80km dei uma mega quebrada e diminui o ritmo para finalizar o treino. Muito bom.

Na corrida o joelho melhorou, fiz alguns treinos leves no decorrer da semana e ontem a noite um mais longo de 15km com meu amigo Ricardo, bom ritmo, com subidas.
Estou convencido que em breve poderei enfrentar uma meia maratona sem fazer muito feio.

Neste domingo vamos participar de uma corrida rústica em paralelo a Meia Maratona de Pomerode, 5,8km. O detalhe é que vamos aproveitar para pedalar até o local da largada, uns 35 km. Corremos e depois voltamos pedalando. Vai valer como um belo treino. Segunda feira faço um post relatando a prova.

Abraço e bom fim de semana a todos!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Treino, treino, treino, descanso!


Mais uma semana se foi, treinos realizados, os fatos:

Segunda: Natação: 1.250 metros.

Terça: Bike: A noite, 33km MTB, ritmo moderado, bastante giro, em seguida corrida 8km de corrida leve.

Quarta: Natação: 1.500 metros

Quinta: Bike: A noite, 42km de MTB, subidas treinos de força e giro.

Sexta: Natação: 2.000 metros.

Sábado e Domingo: Folga.

Segunda: 12km de corrida, ritmo leve com muitas subidas.

Terça: 5km de corrida, moderado.

Quarta: Natação: 1.300 metros.

Tenho passado por uma situação curiosa na natação. O sentimento que tenho é que parece que não estou evoluindo, na verdade sinto que estou mais pangaré do que no começo. É muito estranho, mas pelo que andei lendo parece que é assim mesmo, natação é um esporte complicado, é técnica. A força vem em segundo plano.
Ás vezes me pego nadando totalmente errado, braçadas curtas, espalhando água, quase não usando as pernas.
- Ênfase nos educativos.

A corrida esta legal, mas apareceu uma dorzinha chata que tem me incomodado bastante. Ela ocorre na lateral externa do joelho direito. Tem momentos que me obriga a diminuir o ritmo, depois desaparece como que por mágica, minutos depois volta com força total.
Troquei de tênis, vamos ver se melhora.

Passei o final de semana na praia, e após a natação de sexta feira, fiquei sem fazer nada até segunda, comi de tudo e tomei umas cervejas.
Tenho que tomar cuidado para não ficar obcecado pelos treinos. Fiquei com um peso tremendo na consciência. Apenas dois dias de folga e me sentia como se tivesse parado um mês.
Na segunda feira, praia, cerveja, comilança, fim de tarde me obriguei a sair para correr. Sinceramente, eu tinha a sensação que ia ser um sofrimento, que não conseguiria correr 5km, que estava completamente destreinado.

Pelo contrario. A corrida foi ótima. Fiz 12km em ritmo leve, subi o morro do canto da praia de Itapema, voltei pelo costão, sozinho. Um visual alucinante com o por do sol.
Depois fui até a meia praia e voltei pelo calçadão. Tirando a dor no joelho que me acompanhou o tempo todo, o treino foi muito bom, me senti muito bem. Estava com um fôlego surpreendente.
A lição: Descansar fez a diferença. Claro que não precisa avacalhar na alimentação como eu fiz, mas na verdade o descanso faz parte do treinamento. Difícil é botar isso na cabeça.

Aquela minha intenção de correr o GPI de Triathlon no próximo dia 31/10 foi por água abaixo, mas por um bom motivo.
Vou fazer a travessia da Cordilheira dos Andes de Montain Bike com um grupo de amigos, acabou coincidindo data com o evento de Balneário, mas entre os dois, fiquei com a aventura.
Devemos sair do Brasil dia 28/10 e retornar no dia 07/11. Tem tudo para ser algo inesquecível.
Conforme a coisa for evoluindo vou postando os acontecimentos.

Abraço e bons treinos!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Treinos Molhados

Bom dia,

Mais um fim de semana com chuva e muitos treinos.
Na sexta feira a natação foi muito boa, fiquei fazendo volume e fechei 2.500 metros, não forcei, pois estava ainda em recuperação da corrida de quinta feira.

Sábado o treino foi coletivo no parque Ramiro com a turma da Sprint. Cada um fazendo seu treino com a orientação do treinador Paulinho.
Foi um dia muito produtivo, o Paulinho fez um acompanhamento de perto da minha postura ao correr e trabalhamos para corrigir alguns vícios de corrida que possuo, como por exemplo manter os braços altos demais.
Outro problema que também notamos foi que minha passada é muito longa, então trabalhei bastante esse quesito, passadas mais curtas e mais rápidas. Já no treino de domingo notei a diferença.
Apesar da chuva foi um dia muito produtivo, fiz o treino todo ao lado do Vieira, então não preciso dizer que o papo foi 10.
Ao todo rodamos 10km, cheguei em casa ensopado e gelado, mas com um sentimento de estar no caminho certo.

Domingo pela manhã fizemos mais um treino de transição. Eu, Vieira, Ricardo e Puma. Deixamos as bikes no posto da rua Republica Argentina e fizemos duas séries onde corremos 5km e depois pedalamos 10km em ritmo de contra-relógio.
Treino forte, bem executado, valeu pela força amigos!
Durante a corrida comecei a sentir uma dorzinha chata na parte externa do joelho direito, acho que meu atual tênis já deu o que tinha que dar.
Encontramos muita gente pedalando, o pelotão de “speedeiros” esta crescendo cada vez mais.

A tarde e a noite fiz aplicação de gelo no joelho, mas ainda sinto o desconforto. Tenho convicção que essa dor foi motivada pelo tênis que esta muito usado.

Hoje amanheceu chovendo novamente, natação regenerativa ao meio dia e se o tempo melhorar mtb a noite.

Abraço e boa semana a todos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Corrida do Rotary - Clube Vela Vista 6km.



Bom tarde,

A semana foi muito produtiva, culminando com um bom resultado na Prova do Bela Vista – Rotary – 6km, que foi realizada ontem a noite onde consegui uma suada 3º. Colocação na categoria 35-39 anos.
Primeiro, segue o realizado de treinos nesta semana:

Segunda:
Natação ao meio dia:
10 x 50 = Aquece
10 x 50 = Prancha (Perna – Forte)
10 x 50 = Nadadeiras
10 x 50 = Nadadeiras + Palmar
Total = 2.000 metros.

A noite fui ao parque Ramiro e entre chuviscos fiz a seguinte série:
12’Trote - aquece.
4 x 400 metros à 01:24 – 01:30
5’ Trote
2 x 400 metros à 01:24 – 01:30
10’ Trote

Terça:
Natação ao meio dia:
10 x 50 Aquece
10 x 50 Nadadeiras
10 x 50 Nadadeiras + Palmar
Total = 1.500 metros.

A noite, mais uma vez a chuva impediu o planejado, então fiz 30’ de esteira, ritmo leve, porém um baita suador. Saco.

Quarta: OFF. (Apenas 30’ de caminhada na areia)

Na quinta-feira participei da Corrida Rotary - Clube Bela Vista, de 6km. A largada foi as 19:30 meio a um clima muito agradável.
Apesar da semana chuvosa, o belo sol que fez na quarta e na quinta deixou a pista seca, não tão pesada como eu esperava.
A prova foi prestigiada por muitos atletas, fico feliz e ver bastante gente participando dessas competições, cada um buscando a superação dentro de seus limites.

Meu objetivo para essa prova era correr com um pace de 04:15/km, porém acabei fechando com 04:22/km, a prova é realizada em circuito, em uma pista de 1km/volta.
Na altura dos 350 metros uma subidinha sempre quebra o meu ritmo.
Por falar em ritmo, isso foi algo que não consegui manter nesta prova, fechei as primeiras voltas na casa de 04:00 – 04:10 e as últimas a 04:30. Ruim.
Na quinta volta dei uma mega afogada e fechei a 04:42.
Porém o resultado foi positivo, fechei a prova com um tempo de 25:40 (minha aferição) e acabei ficando em 3º. Lugar na categoria.
Para efeito de comparação na prova de 25/02/10, 6km na mesma pista meu tempo foi de 26:54.
Melhorando. Mas ainda esta longe, muito longe do ideal. Mas foi legal e dá uma bela motivada para continuar treinando.
A equipe Sprint teve mais dois representantes que fizeram bonito, o Vieira, prá variar ganhou na categoria dele e ainda pegou um quinto lugar na classificação geral de Sócios, e o André Puma, se não me engano ficou em segundo.
Parabéns galera!

Abraço e bons treinos a todos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Disposição + Chuva = Treino Molhado




Final de semana agitado apesar do tempo chuvoso. No sábado fiz um pedal de MTB com meu amigo Ricardo para a região do Encano em Indaial.
Subimos até onde a estrada que segue o rio permitiu, uma região muito bonita, gostei do trajeto.
Acredito que exista uma saída para o Faxinal do Bepê por aquela região, porém a estrada esta fechado por portões indicando áreas particulares. Pena.
Fechamos o dia com 60km rodados, um ótimo pedal, com um bate papo melhor ainda.
O Ricardo esta ingressando no mundo multi-esporte, vai começar a correr e seguir uma sistemática de treinamentos com planilhas, integrando a equipe Sprint, qual também faço parte.
- Ricardo, seja bem vindo e sucesso nessa nova empreitada!

Para o domingo tinha programado um treino de transição, onde faria três repetições de uma série que pedia 3 km de corrida a 04:30 seguidos 6km de bike (Contra-Relógio).
Amanheceu chovendo, um dia desanimado.
Sai da cama a muito custo, tomei um café e fui meio desacreditado para o Anel Viário.
Havia combinado de encontrar com o Vieira e com o André Puma, enfrentamos a chuva e realizamos um ótimo treino.
Apesar da coisa ficar um pouco perigosa na bike o clima ajudou a manter o bom ritmo na corrida.
Desde o duathlon da Pedra Branca eu não havia mais treinado transição e a tarde minhas pernas ficaram bem cansadas. Conclui que também tenho que treinar bastante o monte e desmonte da bike, tive dificuldades em calçar a sapatilha com a bike em movimento.

Quero fazer um agradecimento especial a Irene, esposa do Vieira, pois sem sua ajuda seria impossível realizar o treino, enquanto corríamos a Irene ficou de guardiã de nossas bikes, além de ter o crédito das fotos acima. Muito obrigado Irene!

Agradeço também a companhia do Vieira e do Puma, grandes amigos e atletas, sempre incentivando e motivando a gente a seguir em frente.
É muito bom fazer esse tipo de treino em grupo, pois fica bem mais fácil manter o ritmo e também dá forças para encarar as adversidades que aparecem ao longo do percurso.
Fica fácil de entender isso, é só fazer a pergunta:
- Será que eu faria esse treino sozinho? Embaixo de chuva? Domingo pela manhã?

É, a união faz a força!

Abraço.

sábado, 25 de setembro de 2010

Relato da Semana (Cinzenta)


Boa dia,

Meus posts estão se tornando semanais, quero voltar a postar diariamente, escrever me ajuda a manter a motivação para perseguir meus objetivos.

A semana foi de tempo instável, cinzenta, chuva. Tudo contribuindo para desmotivar os treinos.
Acabei furando todos os treinos de ciclismo...abaixo o realizado:

Segunda: Natação ao meio dia, treino meia boca, estava me sentindo cansado.
A noite corrida, 7km ritmo leve a 06:00/km, passando pelo morro da companhia.

Terça: Chuva, ciclismo cancelado.

Quarta: Natação ao meio dia, 1.800 metros, livre + educativos.
A noite, corrida no Parque Ramiro, sendo 1km aquece + 6km a 04:40 + 1km leve.

Quinta: Chuva, ciclismo cancelado.

Sexta: Natação ao meio dia, 500m aquec. + 1.500 com palmar + nadadeiras.

Hoje, sábado vou fazer MTB, amanhã, treino de transição e contra-relógio.

Estou começando a considerar a possibilidade de comprar um rolo, para acabar de vez com a desculpa da chuva para os treinos de ciclismo.
Só fico imaginando o quanto chato deve ser fazer 1 hora de bike dentro de um apartamento.

Minhas planilhas estão sensivelmente mais “tranqüilas” comparado as que enfrentei no passado, tenho me sentido muito bem.
Sinto que preciso dar mais ênfase nos treinos de bike...parece que estou deixando essa modalidade meio que em segundo plano.

Outra “modalidade” que também sempre deve ser trabalhada é a motivação. Tenho que me manter motivado. Às vezes é difícil.
Essa semana, por exemplo, todos os treinos foram meio na obrigação, não estava com aquela vontade toda.
Acredito que esses altos e baixos são normais, ainda mais em uma semana em que o clima não ajuda.
O importante nesses momentos é manter a força de vontade e sair de casa. O segredo é não pensar muito.
Assim que chego em casa coloco o tênis e vou treinar. Assim que passo pelo portão do prédio a coisa tá feita, não tem volta e sempre é legal.
Vale muito a pena o esforço, nada paga aquela sensação de dever cumprido que a gente sente embaixo do chuveiro depois de um treino realizado.

Esse sentimento de realização de superação, vicia; Mas é um vicio bom, um vicio que melhora nosso humor, beneficia nossa saúde.
Você passa a conviver muito melhor com você mesmo. Você fica mais disciplinado em muitos aspectos da vida. Eu recomendo!.

Bons treinos e um ótimo final de semana meus amigos.

Abraço.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Do chão não passa !

Sabe quando a gente faz algo por puro impulso, sem pensar direito?

Recebi uma ligação do meu amigo Ricardo, me convidando para participar de uma prova de revezamento na modalidade MTB XC que seria realizada em Indaial sob organização da Assiclo.
Ultimamente ando meio bobo e tenho topado qualquer coisa que envolva correr ou pedalar.
Portanto é claro que aceitei o convite, afinal de contas já fiz algumas provas de MTB, maraton, maraton! MARATON não é XC.

Quem quizer saber a diferença é só me perguntar, agora eu sei direitinho...
Ah, e se alguém quizer saber a composição mineral do solo de Indaial eu também posso dar umas dicas, pois olhei ele bem de perto.

A prova foi realizada em uma chácara muito legal, a organização foi perfeita, fogos de artifício, café colonial, banheiros, ducha, a pista muito bem sinalizada, a recepção super cordial, a um preço de inscrição muito, mais muito barato. R$ 15,00 por pessoa.
Isso mesmo, com direito ao café colonial, (bolos, cucas, doces, café...) e ainda a um jantar (Carreteiro), após a prova. Isso sem falar em troféu para os vencedores e medalhas para todos participantes.
Parabéns Assiclo. Estava tudo nota dez.

Bom, vamos a prova.
A largada foi estilo Le Mans, ou seja, as bikes ficaram na linha de partida e os atletas tinham que correr a pé um trecho que uns 150 metros para largar. (Por mim podia ser uns 5 km, talvez dessa forma meu resultado seria melhor, mais ai seria sacanagem com os outros ciclistas, já seria um duathlon, heheh).

Como já tenho certa manha com a corrida larguei na frente, pulei na bike e disparei, sai bem na foto de largada, “eita” cavalo Paraguaio.

Na primeira subida, 4 me passaram, a prova era trilha pura, e na primeira descida mais radical capotei de forma cinematográfica. Dei um duplo mortal carpado, no hands, no foots, no head, com a bicicleta e literalmente me “esborrachei” no chão, morro abaixo, isso após dar um “ombrada de traz prá frente” em uma pobre arvore; na verdade acho que tudo deve ter sido parecido com um helicóptero caindo no meio de um pinheiral. Coisa feia, parei graças a um cipó cheio de espinhos que grudou nas minhas costas. Ficou bem bonito o desenho...
Mais 4 me passaram enquanto eu estava deitado no barranco tentando entender o que meu pé direito estava fazendo próximo e minha orelha esquerda...

Levantei, sacodi a poeira, nenhum osso quebrado, bike inteira, vamos em frente.
A vontade de desistir era grande, ainda mais quando em pensava que ia ter que passar sei lá quantas vezes mais por aquele mesmo local, mas ai pensei no que diria o Lance Armstrong naquela situação:
- “Desistir não é uma opção”
e pensei:
- Porra Lance, vem andar aqui no meu lugar então! Hehehe.

Segui em frente e recuperei 3 posições até o término da segunda volta, e iniciamos o revezamento, seguimos até o final, cada vez que desci o barranco, foi um Deus Me Acuda, na verdade cada descida foi um derrapagem mais ou menos controlada, não tenho a técnica necessária para andar nesse tipo de terreno, portanto não me senti a vontade durante a prova toda.

Fiquei muito afogado nas duas primeiras voltas, depois começamos a revezar volta a volta, ai foi melhor.
Finalizamos com 10 voltas, em 7º. Lugar. Um resultado muito meia boca.
Foi divertido pelo pessoal que estava presente, o clima da prova foi muito legal, mas realmente não é meu perfil de prova.
Graças a Deus que não me quebrei todo. Só o orgulho saiu ferido, mas isso tem conserto fácil.

Ontem natação ao meio dia e 7km de corrida leve a noite, colocando as idéias em dia.

Abraço.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Treinos de Natação

Ontem, terça no horário do almoço fiz o treino de natação. Após aquecimentos e educativos, pela primeira vez nadei 750 metros sem parar.
Prá quem já nada deve até perecer piada. Mas foi a primeira vez que fiz essa distancia.

Distancia que será a mesma do GPI de Triathlon que pretendo participar em outubro.
Fiquei um pouco preocupado pois falta um mês e meio para a prova e ainda não fiz nenhum treino no mar e para cobrir essa distância na piscina tive que manter um ritmo bem leve.
Ainda assim fiquei bem cansado.

Fico imaginando a natação no mar, com ondas, correntes, ventos, outros atletas, além de ter que fazer a navegação...Caramba, é melhor não pensar muito.
Ainda tenho que comprar uma roupa de borracha, mais essa...nunca nadei com roupa de borracha, vai ter mais essa adaptação.

Mas vamos lá, se não correr o risco de morrer afogado tá valendo.

A noite treinei de MTB com a turma da 360º. Bike Shop, fizemos o Encano e voltamos pela rua Bahia num ritmo normal.

Hoje natação novamente, tiros progressivos, totalizando 1.500 metros. Câimbras nas panturrilhas. Mas estou me recuperando muito bem depois de cada treino.
O dia esta com um céu de brigadeiro, muito agradável, hoje a noite pretendo correr, a planilha pede uns 20’ de rodagem e mais 4km a 04:40, fechando com mais 20’ leve.
Moleza.

Abraço e bons treinos!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Track & Field - Florianópolis - 5KM




Boa tarde,

Não consegui postar diariamente como é meu costume, a vida anda corrida.
Mas resumindo, continuo a treinar quase todo dia, a natação vem melhorando, a corrida ta ficando legal e a bike anda meio em segundo plano, até porque não é meu ponto mais fraco...

A novidade é que comecei a treinar com o grupo da Sprint Assessoria Esportiva de Florianópolis, meu amigo Vieira também esta com eles e a primeira impressão foi muito boa.

Participei da Corrida Track & Field de 5km que foi realizada em Florianópolis no último domingo, o resultado foi bom. Abaixo fiz um breve relato:

Pulei da cama as 05:15 de um domingo com tempo fechado, chuvoso. Prá falar a verdade não estava muito empolgado com essa prova, vinha com uma indisposição estomacal desde a sexta feira, provavelmente provocada pela ansiedade pré prova, coisa que sempre sinto.
Minha esposa, Juliana me acompanhou até Florianópolis e chegamos por volta das 07:15 no local da largada.
Encontramos o pessoal da Sprint e logo já estava ambientado. A chuva fina e fria persistia.
Essa prova foi minha estréia entre os “Verdes”, então não podia decepcionar, olha só a pressão! Heheh.

Por uma distração acabei quase perdendo a largada, estava dentro do shopping quando a buzina de largada tocou, sai meio atrasado e peguei um grande congestionamento de atletas na saída, acabei tendo que trotar até um pouco depois da linha de largada.

Consegui logo no inicio imprimir o ritmo alvo que era em torno de 4 minutos por km.
Foi a primeira corrida que fiz de forma consciente do começo ao fim, sempre controlando o ritmo. Normalmente saio a toda e acabo sem fôlego do meio para frente.
Desta vez foi diferente. Veja as parciais do Garmin:

1km – ritmo 04’06”
2km – ritmo 04’06”
3km – ritmo 04’05”
4km – ritmo 04’08”
5km – ritmo 04’12”

Segundo o resultado oficial da organização fiquei com o 2ª. Colocação (35 atletas) da categoria 35/39anos e com a 17ª. na Geral (232 Atletas), até que ta bom para um pangaré que começou a correr a 10 meses atrás.

Senti no final da prova que podia ter forçado mais, pois cheguei com uma reserva de energia, ao contrário das outras provas que fiz até hoje, onde chegava prestes a desmaiar de cansaço.
Porém acho que foi o clima ameno que propiciou essa sobra de energia.
Foi a primeira prova que fiz na chuva, com uma temperatura bem agradável. O desgaste foi muito menor que o normal.
Talvez eu devesse ter explorado mais esse fator benéfico, mas faltou experiência.

Fiquei orgulhoso de fazer parte da Família Sprint. A turma é muito legal e tenho certeza que teremos muito encontros pela frente, senti muita motivação em participar de uma prova em companhia de outros atletas que fazem parte de uma mesma equipe.

Já estou esperando a próxima!.

Abraço.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Bom dia,
Fiquei uma semana sem postar, meu Pai passou por um problema de saúde e acabou ficando hospitalizado por 8 dias, graças a Deus esta melhor e recebeu alta ontem.
Meus horários ficaram bagunçados, mas mesmo assim consegui treinar alguma coisa.
Vamos ao resumo:

Segunda: Natação 1.700m;
Terça: 7km run ritmo leve;
Quarta: Natação 1.700m;
Quinta: Run 10’ Aquece + 20 x 1’ Forte – 1’fraco + 10’ trote.
Sexta: Natação1.700m;
Sábado: Speed treino pela manhã cedo, sozinho - 06:00 – Pomerode – 80,22km – forte.
Domingo: Speed Anel Viário, 11:00 – 30km, ritmo recuperação.

Esta semana fiz a natação na segunda feira e ontem fiquei descansando...
Espero que as coisas normalizem agora.

Abraço.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Duathlon Pedra Branca - Me dei bem !




Sexta feira, 11:30 da manhã, imprudente, desço correndo uma escada no meu trabalho, viro o pé direito e literalmente vejo estrelas. Dá vontade de chorar. Amanhã tem o Duathlon que tanto espero, 2ª. Etapa da Catarinense de Duathlon Terrestre.

Em casa a noite, Cataflan gel, Biofenac, massagem, gelo, bolsa quente, fiz de tudo para amenizar o estrago.

Amanheci sábado com o pé bem melhor mais ainda dolorido. Saímos de Blumenau por volta das 10:00 e chegamos a Palhoça após o meio dia.

Almocei no Campus da UNISUL, em companhia do Juliano, Alexandre e Robson, logo depois fizemos um reconhecimento do percurso de bike, sol, bastante vento, uma subida de uns 100, 150 metros, considerável. Asfalto perfeito.

Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Rafael Pina Pereira, cujo blog Relatos de Resistência, sempre foi fonte de inspiração para mim.

Durante o aquecimento da corrida senti um pouco o pé e também as panturrilhas, doloridas em razão dos treinos de tiro que fiz durante a semana.
Estranhamente não me sentia confiante para a prova, estava esquisito. Acho que a palavra que melhor define o que eu sentia é “apreensão”.

Largamos junto com a categoria Comerciário, que faria um percurso menor que o nosso, isso acabou atrapalhando bastante, pois fiquei completamente sem referência de quem era quem durante a prova.
Prá variar sai “moendo” na corrida, logo no segundo km comecei a pifar, novamente cometendo o mesmo erro, devo ser muito burro.
Corri o tempo todo afogado, no limite do batimento cardíaco. Pensei que fosse desmaiar, a falta de fôlego era tão grande que a dor no pé ficou em segundo plano. Comecei a considerar a possibilidade de desistir, pensamento desgraçado...ô cabeça!

Entrei na transição junto com o Robson, que me alcançou no final correndo de forma bem consciente, mostrando estar em ótima forma.
Despenquei no chão para vestir a sapatilha e o capacete, e fui cambaleando para a trecho de bike, curioso é que o batimento não baixava. Fiz 3 voltas com o batimento alto, não estava rendendo o normal.
Acabei devolvendo a natureza parte do almoço e após essa regurgitação, parece que o pedal encaixou melhor. Busquei muita gente nas subidas, onde vi vários atletas empurrando a bike.
Detalhe é a descida do morro que terminava em uma curva de 90º. Meu velocímetro cravou 67km/h nesta descida...e faz a curva!

Consegui terminar a bike, porém não fazia a mínima idéia da minha colocação. Sai para a última corrida mancando muito, pé doendo e uma cãibra travou minha panturrilha direita, fui todo torto por uns 200 metros, a partir daí fui mantendo o passo por todo o percurso, sempre olhando para trás controlando os que vinham em meu encalço a uns 30 metros.

Terminei a prova completamente exausto. Fiquei sentado no chão uns 10 minutos. Muito decepcionado com meu desempenho. Tanto esforço...

Ficamos esperando a premiação o Juliano venceu e o Robson ficou em 2º lugar em suas respectivas categorias.
Na minha categoria a surpresa: Acabei ficando em 2º. Lugar, somente atrás do Rafael Pina Pereira! Até demorei para ir para o pódio, realmente não esperava. O Alexandre fechou com a 5ª. Colocação.
Na confusão de atletas competindo em diferentes distâncias, fiquei complemente sem referencia, e foi muito gratificante descobrir o resultado positivo no final.

Puxa Rafael, se eu soubesse que só você chegaria na minha frente, tinha te dado um chute na canela antes da prova! Hehehe.

Foi uma injeção de animo muito bem vinda, ainda mais depois de uma prova dura, onde pensava que meu desempenho havia sido pífio.
Legal é que todos os atletas da ABTRI fizeram pódio!

Apesar do resultado positivo, ainda não considero bom meu desempenho, sofri demais. Tenho que começar a usar mais a cabeça e menos o coração, saber dosar a energia e a velocidade, principalmente no começo da corrida.
Falta experiência. Falta paciência!!!

Valeu mesmo, agora é caprichar nos treinos para o GPI de Balneário Camboriu.
Ontem fiz 35km de bike no Anel Viário, rodando fácil só prá soltar as pernas.

Hoje ao meio dia natação, 1.500 metros na boa, sem forçar. Só relaxando...

(Crédito das fotos para o Robson, obrigado!).

Até a próxima !
Abraços.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Olá.
A quarta feira passou e fiz o treino de natação ao meio dia, entre aquecimento e tiros com nadadeiras fiz 1.450m.

A noite seguindo a planilha, fiz 4 tiros de 800 metros no parque Ramiro, o pace deveria ser de 4’20”/km, porém não programei direito o Garmin e quando fui olhar o resultado fiz os tiros a 03’50”/km!

Fiquei bem cansado e com as panturrilhas doloridas. Fui me arrastando para casa.

Hoje e amanhã vou ficar na boa descansando, sábado tem o Duathlon da Pedra Branca, quero chegar lá bem “inteirinho”.
Já esta tudo pronto, vou fazer essa prova com a Specialized novamente, parece que o circuito é meio truncado e o guidão Road deve favorecer.

Abraço.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Contra Relógio - Contra, muito contra...



Olá, somente hoje consegui um tempo para poder postar, vamos aos acontecimentos do último final de semana.

Sábado participei de uma etapa do Campeonato Catarinense de Ciclismo, contra relógio. A prova foi realizada em Penha na rodovia que dá acesso ao Parque Beto Carrero, mesmo local onde é realizada a perna de ciclismo do Meio Ironman Brasil.

Da nossa turma participaram o Ricardo e o Fábio (Pezão), que mais uma vez fez bonito e subiu ao pódio, além do Carlos Augusto que prá variar ficou em 1º. lugar na categoria dele.

O dia apesar de ensolarado estava muito frio e o vento forte estava castigando.
Logo na primeira volta que dei de aquecimento notei que o vento empurrava forte, a velocidade que eu alcançava era muito alta, mantendo perto de 50km/h em vários trechos planos, o problema foi quando resolvi voltar. O vento ficou contra, e muito forte.
Larguei para a prova muito confiante, dei tudo o que podia, mantive um bom ritmo de cadência e próximo ao retorno já enxergava os dois atletas que haviam largado a minha frente.

O trecho de retorno foi bem pesado com o forte vento contra, às vezes meio lateral, que me fez balançar duas vezes sob a bike. Foi meio perigoso.
Mas tudo bem, consegui manter o ritmo sem afogar. Terminei a prova com 18”46”. 10ª. colocação.

Confesso que considerei o resultado frustrante. Esperava mais de mim.
Quatro competidores chegaram na minha frente dentro de um espaço de 45 segundos, isso representa que andei 3,75 segundos mais lento que esses atletas por quilometro.
O que é 3,75 segundos em um quilometro? Muita coisa.

Tenho que aprimorar mais a técnica, ficar imóvel sobre a bicicleta, não sair do clip, olhar só para a frente e não para baixo e por ai vai. Isso é que vai fazer a diferença.
Claro que também preciso de mais “perna”, treinar mais, mais, mais.

Porém acabei caíndo em uma questão. Fazendo uma auto-analise, talvez eu esteja fazendo muita coisa errada.
Qual é meu foco? Onde quero chegar? Qual caminho vou seguir?

Corro e pedalo para tentar ser competitivo nas provas de Duathlon, agora comecei a nadar já pensando em fazer meu primeiro triathlon ainda este ano.
Porém quero participar dessas provas de Contra-Relógio, onde os caras treinam de forma bem específica, ainda vou correr as etapas do Circuito Bituim de MTB.
Isso sem falar que estou sempre querendo e participando de corridas de rua.

No próximo sábado vai acontecer a 2ª. Etapa do Catarinense de Duathlon e me peguei fazendo a inscrição para a corrida de 7,3km da Hering já para o domingo pós prova.

Resumindo, qual é meu foco?
Vai ser difícil ser bom em tudo, na verdade estou me tornando um “mais ou menos” em tudo. O que realmente não é meu objetivo!

Confuso né ?

Bom, tocando o velório, domingo corri 10km pela manhã ritmo leve, pelas ruas de Blumenau, no período da tarde pedalei 46km de mtb, fiz o trajeto do 2,5 e o Recanto Verde, fazendo algumas repetições de subida. Fiz esse pedal com o grupo da Bike 360º. por sinal um pessoal muito gente boa.

Segunda feira ao meio dia, natação 6 x 50 aquece + 15 x 75 nadadeiras + 10x50 nadadeiras/palmar.
A noite fui ao parque Ramiro e fiz 20 x 200 metros. Tiros fortes. O Jean Aranha estava pedalando por lá e me auxiliou nesses treinos, sempre mantendo a velocidade para que eu pudesse acompanhar dentro do pace objetivo. Obrigado Aranha!

Hoje terça, ao meio dia, encaixei 30km de speed na Rua Silvano Candido, ritmo forte, com sprints. Encontrei o Jasc (Não sei como se escreve, desculpe) treinando também e acabamos fazendo uma volta juntos.

Hoje a noite vou descansar. A Foto acima é do Contra Relógio de sábado.

Abraço.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fechando a Semana

Olá,
Semana complicada, triste, bad news. Problemas cuja solução que foge das minhas mãos. O esporte é a válvula de escape, treinar é uma fuga...

Segunda
Natação = 1.750m.
Corrida = 2km aquec. + 4 x 1km Tiros fortes a 3”50”

Terça
Corrida = 5km Leve.

Quarta
Natação = 1.750m.

Quinta
Corrida = 15km Leve

Sexta
Natação = 1.600m.

Tenho me dedicado bastante aos treinos, a natação caiu muito bem dentro da rotina, e como é realizada no horário do meio dia, tem ainda o beneficio do efeito “terapêutico”.
Quebra o dia em dois.
Fica muito mais agradável trabalhar à tarde, as idéias ficam claras na cabeça.
Com a inclusão da natação nos treinamentos a única coisa que notei de diferente na minha fisiologia foi que agora vivo permanentemente com fome.
E olha que eu me alimento muito bem!
É estranho mas sempre estou com fome, tenho feito 5 refeições diárias, a alimentação tem qualidade, mas parece não ser suficiente. Talvez seja um período de adaptação.
Semana passada fui obrigado a enfrentar um rodízio de pizza na sexta feira, eu sentia uma necessidade de comer bastante, algo substancioso. Tinha que reabastecer.
Hoje estou com o mesmo sentimento...

Esta programado para hoje a noite uma corrida regenerativo de 40 minutos. Acho que vou correr em direção a pizzaria mais próxima.

Amanhã vai ter um contra relógio individual em Penha. 16km. Vai ser a estréia oficial da Cervélo. Segunda-feira conto como foi.

Bom fim de semana a todos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Simulando !

Neste sábado fiz um simulado de Duathlon no Anel Viário, ocorreu tudo dentro do previsto, fiz os primeiros 5km de corrida num ritmo leve de 4:52 min/km, em seguida 40km de speed, com uma média de 31km/h e os outros 5km correndo á uma média de 04:53 min/km, porém de forma progressiva.
Realizei este treino em companhia do Ricardo, que para quem começou a correr a pouco tempo, esta agüentando muito bem os trechos de corrida, na bike o cara anda na minha frente. Ganhei um parceiro.
Me senti muito bem após este treino, minha recuperação esta muito boa.
No domingo pedalei mais 46 km com o pessoal, o ritmo foi mais lento, regenerando o sábado.

Hoje meio dia, mais uma aula de natação e pela primeira vez fiz uns tiros de 25 metros. Senti que é bem mais fácil nadar com velocidade. Fica tudo mais estável, o problema é manter o fôlego, tenho apanhado bastante na respiração.
Mas caprichando daqui a pouco a coisa vai engrenar. Vou continuar dando ênfase nos educativos, a prioridade é aprimorar a técnica.

Daqui a duas semanas tem o Duathlon da Pedra Branca, espero estar bem afiado até lá.
Então hoje à noite vou fazer treinos de velocidade no parque Ramiro. Os famosos tiros que tanto me cansam...Até amanhã.

Abraços.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tá com frio ? Corre que esquenta !

Depois de uma semana de muito frio e chuva, finalmente o sol mostrou sua cara novamente.
Apesar do clima não contribuir em nada durante a semana, consegui cumprir a planilha de treinamento quase que totalmente. Só fiquei devendo um pouco de quilometragem na bike.

Quarta – Muita chuva e um frio de 11º., natação. Foi difícil encontrar coragem para ir mas o verdadeiro desafio foi juntar vontade para sair da água no final. Muito frio.

10 x 50m livre;
5 x 50m com nadadeiras + Palmar;
6 x 50m com nadadeiras + Prancha (respiração);
2 x 50m com nadadeiras;
2 x 50m livre.
Total = 1.050m.

No período da noite, fiz 40 minutos de corrida na esteira, intercalando tiros fortes de 1’30” com recuperação de 2’.

Na quinta feira corri 12km no horário do almoço, estava frio, mas minutos após começar já sentia muito calor. Fiz um caminho que passou pela Beira Rio, foi bem interessante, horário de rush, todo mundo meio louco saindo para almoçar e eu lá correndo numa boa. Gostei da sensação.
Fiquei com as panturrilhas meio doloridas após essa corrida.

Hoje, sexta feira, natação novamente. O clima deu uma amenizada e o treino foi bem mais agradável.
10 x 50m livre (Parando a cada 25
5 x 50m com nadadeiras
10 x 50 com nadadeiras + Palmar
5 x 50m com nadadeiras + Prancha (Respiração)
4 x 50m livre
Total = 1.700m

Amanhã quero fazer um simulado de Duathlon, a idéia é correr 5km moderado , pedalar 40km forte e correr mais 5km progressivo.
Então é isso, trabalhar sábado pela manhã e suar a camisa à tarde. A noite descanso para o longo de domingo, 90km de speed.

Bom final de semana e bons treinos!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Treinos de Segunda e Terça - FRIO


Ontem no horário do almoço fiz 30 minutos de educativos de natação e mais 15 min. de nado livre.
Estou gostando bastante da natação, apesar de ter somente começado a treinar, sinto que levo jeito para esse esporte, sinto-me muito tranqüilo na água, talvez pela experiência que tive com o surf no passado.
Acredito que a evolução neste fundamento será rápida, até porque, como eu sou movido a objetivos, já botei na cabeça que vou fazer o próximo GP de Triathlon em Balneário Camboriu, previsto para 31/10/10, então não tem mais saída, tenho que dar um jeito de conseguir nadar de forma competitiva pelo menos 1,5km, a prova é de 750 metros, mas preciso de uma folga caso aconteça alguma “encrenca”. Tenho 3 meses para me preparar, é tempo de sobra.

Para não passar a noite em branco aproveitei que estava chovendo e fiz 40 minutos de corrida na esteira, ritmo progressivo.

Hoje apesar do frio e dos chuviscos ocasionais consegui fazer 30km de speed no Anel Viário, o começo foi meio complicado, mas depois que o corpo aqueceu o treino fluiu bem. Ritmo moderado/forte.

Estranhei o grande movimento de caminhões na Silvano Candido, normalmente ao meio dia a estrada é deserta, mas hoje foi diferente, muitas caçambas, carretas.
Fico imaginando o inferno que essa rua vai se tornar assim que for concluído o asfaltamento até a BR 470.

Bom, para hoje minha consciência já esta tranqüila, com esse clima instável a probabilidade de chover a noite é grande, e o treino de bike iria literalmente por “água abaixo”.

Tenho em mente duas provas a curto prazo, dia 14 um Contra-Relógio (Speed) no Beto Carrero e dia 21 a 2ª. Etapa do Catarinense de Duathlon.

O importante é não perder o ritmo, faça chuva ou faça sol.

Abraço.