Olá,
Voltando a postar. Na ultima quinta feira ainda estava em Itapema e repeti a dose. Fiz uns 3km de corrida muito leve, porém num ritmo constante. Mais uma vez senti a lesão no começo do treino, mas depois de aquecido ela ficou “sob controle”.
Corri até o Canto da Praia, tinha uma ou outra pessoa caminhando pela areia, um vento fraco e o clima bastante agradável.
Depois do treino me alonguei olhando os pescadores puxando uma rede de arrastão. Na verdade estavam cometendo um belo crime ambiental. A malha da rede não perdoava nada, e pegaram muitos peixes pequenos. Lamentável.
Sexta feira voltei para Blumenau, mas fiquei descansando, estava chovendo.
Sábado amanheceu nublado, liguei para o Fábio que confirmou um pedal de speed para Pomerode, saída as 14:30. Beleza.
O sábado na loja foi super estressante. Passamos a manhã inteira com o loja vazia e na hora de ir embora as 12:30 chega gente para nos amarrar até as 13:30. A partir daí foi uma correria, almocei mal, não descansei nada e já estava na hora de sair para encontrar a turma.
Seguimos eu, o Pezão, Marcos (Happy Bike) e o Fischer, que logo desistiu do treino.
O ritmo até Pomerode foi bem forte, fiquei quase que o percurso inteiro sem fôlego. Com os batimentos na maior parte do tempo entre 92% a 100% do meu limite.
Chegamos no portal de entrada e eu me sentia extenuado. Como ainda sinto dores, evito pedalar em pé, todo o torque de aceleração tem que vir da posição sentado mesmo.
As constantes acelerações que eles imprimiam nos aclives foram me minando.
Após um descanso no portal, encaramos a serra. A subida foi bem tranqüila, porém notei que mesmo neste ritmo leve meu desempenho era muito inferior ao dos meus companheiros. Eles subiam assoviando.
Fiz apenas uma subida e fiquei esperando os dois no boteco no alto da serra. Eles desceram para subir novamente do lado de Jaraguá.
Ali parado é que vi o quanto que estava cansado e com fome. Muita fome. Energia zero.
Detonei um gatorate, um bolinho de carne, um chocolate prestigio, uma barrinha de cereal e uma pacote de amendoim salgado...entendeu a fome agora?
Logo depois os dois chegaram, enquanto eles se reabasteciam os “borrachudos” se deliciavam com o sangue novo, tava difícil ficar parado lá.
Para completar o quadro, despencou uma chuva, que fomos obrigados a encarar na descida da serra.
A volta transcorreu da mesma forma da ida, pedalamos forte, pelo menos para mim. Fiz quase que a totalidade de pedal no clip sem usar vácuo.
Estou evitando o possível andar no vácuo. Mesmo quando fico atrás procuro dar um espaço maior para sentir o vento na cara. Nas provas que pretendo fazer vai ser assim.
Chegamos em Blumenau já no escuro, com um trânsito caótico, mas graças a Deus sem incidentes. O fator positivo é que não cheguei “destruído”.
O que pude concluir deste pedal é que tenho que voltar rapidamente a minha rotina de treinos. Já estou sentindo que perdi um pouco de condicionamento.
Preciso ter a consciência de não forçar demais no ciclismo, porque a corrida também faz parte do meu desafio e na verdade será bem mais determinante no resultado final das provas.
O domingo amanheceu chovendo não fiz nada, na segunda fiquei sabendo que o pessoal fez um treino de MTB a tarde. Fiquei de fora.
Na segunda, chuva novamente no fim de tarde. Em casa já pelas 20:45, olho pela janela e vejo um céu estrelado. Não tive duvidas, coloquei o tênis e me mandei para o Parque Ramiro.
Após um aquecimento em que senti a lesão comecei um trote leve, que logo engrenou. Fiz 5 km correndo num ritmo de 5,21 min/km. Devagar, mas constante. Sinal que a lesão esta melhorando.
Fiquei bem satisfeito e tive uma noite espetacular de sono.
Amanhã tem mais.
Abraço.
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