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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Continuação do Começo do Fim do Mundo...


Passei a semana toda pensando no fiasco que fiz na subida do Morro do Cachorro no sábado passado. Aquilo não foi normal.
Neste sábado, segui novamente para o mesmo destino, acompanhado do De Paula, Felipe, Alessandro, Paulo e Molinari.
Puxei o pedal até perto da base do morro, reagrupamos e detonamos algumas tangerinas, fruto de uma investida furtiva do De Paula em um pomar particular.

Voltando ao pedal, desta vez a coisa foi diferente, concentrei a cadência mais na força e menos no giro, pedalei muito em pé. O desempenho foi outro.
Sofri bastante, mas nada comparado à semana passada, desta vez a subida rendeu.
Cheguei ao topo logo após o De Paula, não estava ventando como na semana anterior, mas estava muito frio.
Ficamos aguardando os outros pelo menos uns 40 minutos, não preciso dizer que quase congelamos.
A descida ocorreu sem maiores incidentes, salvo o Alessandro que resolveu conferir o chão de perto, mas graças a Deus sem maiores conseqüências, além de uma luxação em um dedo.
Voltamos num bom ritmo, já no escuro. Cheguei em casa me sentindo muito bem, nada haver com o que senti na semana passada.

No domingo, a preguiça me deixou sair da cama somente as 9:00, as 09:45 estava no anel viário norte, com a Cervélo. Porém, quero voltar ao sábado a noite para começar a contar a história desse treino.
Depois que chequei do Morro do Cachorro, já alimentado e limpinho, resolvi dar uma regulada na roda traseira da Cervélo, que parecia meio desalinhada, pois no último treino algumas marchas “pularam”. Como todos sabem não sou nenhum expert em mecânica de bicicletas, mas caramba...isso devia ser muito simples de regular.
Não era.
A bike é ótima, mas tem um sistema diferente das outras para o engate da roda traseira no quadro. Não tem gancheira.
A roda vai diretamente no quadro, dos dois lados; No local do encaixe existe um parafuso que serve para ajustes finos. O engenheiro que desenvolveu esse sistema deve estar preso hoje em dia. (Espero).
Fiquei mais de uma hora tentando acertar o alinhamento, mas não ficou 100%. Para constar me sujei todo de graxa...contei até 10...
Voltando ao domingo, dou minhas primeiras pedaladas e um barulho na roda denuncia que os quase 100% de alinhamento eram na melhor das hipóteses uns 60%.
Logo apareceu a galera e todo mundo em volta, parabenizando pela bike, enquanto eu com ajuda do Mauricio tentávamos alinhar a roda. Nada. Constamos que um parafuso estava torto, ai a explicação para não conseguir o ajuste.
Deixei a turma seguir com o treino e fui empurrando a bike até o posto onde havia deixado o carro. Contei até 10...
Voltei para casa, peguei a velha guerreira Specialized e mais uma vez fui para o Anel Viário.
Neste retorno, completando a odisséia, deparei-me com uma “caminhada” da saúde, anti-fumo, sei lá o que, fiquei uns 10, 15 minutos parado esperando os caminhantes atravessar a rua. Contei até 10, umas 5 vezes....
Ok.
Finalmente no posto, bike em posição, caramanholas, luva, capacete, sapatilha, sapatilha? SAPATILHA ???????
O pedal da Cervélo não é igual ao da Specialized, eu estou com a sapatilha errada nos pés.

I n a c r e d i t á v e l !

Me senti num filme dos Trapalhões, adivinha quem era o ator principal?
Contei até 250.000.
Não destruí nada. Estranho.
Coloquei a bike no carro, e voltei para casa. Peguei a sapatilha correta e fui novamente para o Anel. Já passava das 11:00. A Juliana não acreditava que eu ia voltar de novo. Nem eu. Mas fui.
Se não fosse, ficaria tão rabugento o resto do dia que nem eu mesmo me agüentaria.
Finalmente pedalando, logo na segunda volta encontro o Luciano, terminando seu treino, pedalamos juntos por 45 minutos, ritmo bem leve, só para exorcizar os acontecimentos matinais.
Esse não foi um treino físico, foi psicológico. Posso dizer que achei mais difícil.
Logo depois que cheguei em casa, toca meu celular, era o Max da Kona Bikes, perguntando se estava tudo certo com a Cervélo. Incrível, será transmissão de pensamento? Telebikepatia?
Conto o ocorrido e ele imediatamente se dispõe a mandar parafusos sobressalentes e me da umas dicas de como alinhar a roda.
Olha só que final feliz...
Hoje, se não chover, corrida.

3 comentários:

  1. AHAHAHAHAH
    tu é foda... mas fazer o que acontece, pode ter sido o destino te ajudando de alguma maneira usauhhuahuauhas

    caramba não acredito que vocês me esperaram 40 minutos, eu realmente pensei que vocês tavam esperando uns 10 15 minutos, controlei bem mal o tempo usauhhauhsahu que coisa não...po mas da um desconto que vir de casa em 20 minutos ja acabou comigo(desculpa).Acho que preciso logo de um pedal de encaixe, ta demorando pra vir um. Mas no final do pedal me orgulhei dos 80 Km marcados no velocímetro.

    Abraço caraaa e valeu pela paciência.

    RUMO AOS 100!

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  2. Até que pegamos pouca chuva, na verdade só um chuvisco em alguns pontos, mas o frio estava de matar, o Pinguim foi junto e na volta não baixamos de 40km/h...fim de semana tem provas em Tijucas eu e o Ricardo vamos, tem serras na etapa de sábado, vamos ficar na meia-praia.

    Valeu.

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  3. Cara, isso da um filme!!quer dizer uma mini série. Valeu pelo convite pra corrida, ja tinha marcado c pezao a bike, fim de semana vamos correr ai essa semana devo ficar so na bike mesmo. Semana que vem podemos marcar, isso se voce quizer ir em trote de burro pra me acompanhar!! abraço.

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